Etanol pode ser alternativa para produtores de milho

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De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de etanol de milho na região Centro-Sul registrou um notável avanço nos últimos anos.

O volume produzido saltou de 37 milhões de litros para mais de 4,4 bilhões de litros. Nesta safra, a expectativa é que o etanol obtido a partir do grão alcance a marca de 17% do volume total de biocombustíveis.

De acordo com o analista da Grão Direto, Ruan Sene, esse crescimento permite ao produtor ter mais uma fonte de comercialização. “Mediante a esse aumento esperado para as usinas de etanol de milho trará mais uma oportunidade de negociação aos produtores”.

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Produção de milho e impacto na fabricação de etanol

Os estados de Mato Grosso (75%), Mato Grosso do Sul (16%) e Goiás (9%) lideram a produção de milho no Brasil. O país ocupa a terceira posição entre os maiores produtores do cereal no mundo, com cerca de 130 milhões de toneladas. No entanto, menos de 10% desse volume é destinado à fabricação de etanol.

A produção do biocombustível de milho tem se consolidado como um importante segmento do setor no país. Com um crescimento significativo ao longo dos últimos anos, o aumento da participação desse produto na matriz energética brasileira é uma tendência promissora.

A diversificação da produção de etanol, que antes estava concentrada predominantemente na cana-de-açúcar, contribui para a redução da dependência de uma única fonte e fortalece a sustentabilidade do setor.

A expectativa é de que os avanços tecnológicos, investimentos em pesquisas e o estímulo ao uso do milho como matéria-prima para a produção de etanol impulsionem ainda mais o crescimento desse segmento.

Com uma matéria-prima abundante e uma demanda crescente por combustíveis renováveis, o Brasil tem o potencial para se tornar uma referência global na produção de etanol de milho, contribuindo para a redução das emissões de gases de efeito estufa e a promoção da transição energética.

Canal Rural