Marca mais ávida à eletrificação parcial de seus carros, a Toyota confirmou que a atual geração da Hilux terá uma versão com sistema semi-híbrido / híbrido leve / mild-hybrid. O motor 2.8 quatro cilindros turbo diesel receberá, em breve, auxilio elétrico. Mas esse efeito pode não chegar ao B
Quem confirmou a eletrificação parcial da Toyota Hilux foi a divisão australiana da marca japonesa. Por lá, é esperado que o sistema semi-híbrido de 48V permita uma economia de 10% no consumo de combustível e um leve aumento na potência e torque. O sistema, diferentemente de um híbrido tradicional, é mais simples e barato.
Como em todo modelo mild-hybrid / semi-híbrido, a caminhonete da Toyota receberá um pequeno motor elétrico no lugar do alternador. Ele reduzirá o esforço do motor 2.8 quatro cilindros turbo diesel e permitirá que a caminhonete rode com o motor desligado em algumas situações específicas.
Só que não é possível considerar essa a Hilux híbrida que tanto aguardamos. Afinal, o sistema híbrido leve é mais simples. Nesse layout, o motor elétrico não é capaz de fazer o carro rodar sozinho, por isso não pode ser considerado um híbrido de fato. A Hilux Hybrid de verdade só será lançada na próxima geração.
Segundo a Toyota Australia, a eletrificação da Hilux acontecerá somente nas versões 4×4 com câmbio automático e de preço mais elevado. É esperado que o SW4 também receba esse tipo de sistema, que deve chegar a todas as suas versões – visto que ele é um carro mais caro e de valor agregado mais alto.
Antes do lançamento, contudo, a Toyota correrá com uma Hilux GR-S MHEV no WRC Safari Rally Kenya. A ideia é provar que a tecnologia é robusta o suficiente para todos os usos da caminhonete. O lançamento do modelo no Brasil ainda é dúvida e pode não acontecer nessa geração, deixando a eletrificação da Hilux só para o modelo totalmente híbrido.
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