Governo federal e CBF lançam projeto que visa combater cambismo, racismo e violência nos estádios

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O Governo federal e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciaram nesta quarta-feira, 20, que assinaram um acordo para o lançamento do “Projeto do Estádio Seguro”. A iniciativa visa diminuir a ação de cambistas, além de reduzir os casos de racismo, homofobia e violência durante as partidas. Para isso, o projeto vai autorizar o governo a ter acesso a dados de torcedores que compram ingressos e frequentam os estádios de futebol do país, incluindo foto e o CPF. A ideia é levar mais segurança para as arenas esportivas com base no monitoramento e cruzamento de dados do público. O acordo foi firmado por Flávio Dino, ministro da Justiça, André Fucuca, ministro do Esporte, e Ednaldo Rodrigues, presidente da CBF, em evento realizado no Palácio da Justiça, em Brasília. Em comunicado, todas as partes esclareceram que os clubes não são obrigados a participar do “Estádio Seguro” – o Flamengo, porém, já se manifestou favorável a aderir o projeto.

“Este acordo reforça nosso compromisso de desenvolver o futebol brasileiro, com a consciência de que deve ser uma ferramenta à serviço da sociedade e potencializar a experiência positiva do Projeto Estádio Seguro, que já está em funcionamento no Maracanã. Queremos fazer um trabalho para que todos os clubes de todas as divisões possam aderir”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, acrescentando que a cooperação é importante também para fortalecer a candidatura do Brasil à Copa do Mundo Feminina de 2027. “Este acordo reforça nosso compromisso de desenvolver o futebol brasileiro, com a consciência de que deve ser uma ferramenta à serviço da sociedade e potencializar a experiência positiva do Projeto Estádio Seguro, que já está em funcionamento no Maracanã. Queremos fazer um trabalho para que todos os clubes de todas as divisões possam aderir”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, acrescentando que a cooperação é importante também para fortalecer a candidatura do Brasil à Copa do Mundo Feminina de 2027.

O Ministério da Justiça não vai repassar recursos federais para o projeto. O governo vai oferecer aos clubes auxílio técnico para a implantação e integração dos sistemas. “O instrumento de hoje pode ser utilizado por outras modalidades esportivas, o acordo para todo o mundo do esporte. Porque ele permite simplesmente o diálogo de sistemas, em que ingressos com CPF vão permitir a consulta da base de dados da segurança pública, na qual temos, por exemplo, mandados de prisão em aberto. Houve alguns testes que mostraram a eficácia desse sistema no cumprimento de mandados. Será possível também dar efetividade às sanções de afastamento de estádio, porque teremos uma base nacional que será consultada via sistemas e, com isso, quase que em tempo real, é possível identificar ameaças e melhorar a eficácias das polícias”, afirmou o ministro Flávio Dino. Já o ministro do Esporte, André Fufuca, falou que seu principal objetivo é nacionalizar o projeto. “Nós, do Ministério do Esporte, vamos trabalhar incansavelmente para que a pauta de hoje seja levada não apenas aos maiores estádios do Brasil, mas aos pequenos e médios, onde também acontece o futebol e onde também deve haver segurança pública”, declarou.

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