Mansão de Hebe Camargo é vendida por R$ 30 milhões

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Durante cerimônia de inauguração da “Casa Hebe”, local idealizado pela empresária Lydia Leão Sayeg e destinado a guardar e preservar o acervo pessoal da artista, Marcello Camargo, filho da apresentadora, falou que a venda da mansão onde sua mãe morou está quase fechada. Localizado no bairro de Cidade Jardim, em São Paulo, a casa está orçada em R$ 30 milhões e tem mais de 7 mil metros quadrados. Após a morte da apresentadora, serviu de moradia ao sobrinho de Hebe Camargo, o empresário Claudio Pessutti, que morreu em 2021. Com o imóvel vazio, Marcello e os herdeiros de Pessutti decidiram colocá-lo à venda. “A casa não é minha. Temos uma composição de percentuais entre nós”, explica. Segundo ele, tudo foi acordado com Pessutti verbalmente, e nada foi assinado. Marcello diz que Hebe não manifestou em vida o desejo de que o filho e o sobrinho dividissem seu patrimônio. “Foi um desejo meu. O Claudio dedicou grande parte da vida dele para ela. Achei justo dividir”, diz. Segundo o filho de Hebe, a apresentadora foi muito feliz na casa. “Eu sempre disse para minha mãe que a casa era enorme, mas ela dizia que amava lá, que era tudo tão lindo. E ela tinha esse direito. Comprou com o dinheiro do trabalho dela e pôde desfrutar muito da casa”, diz.

Marcello Camargo, que apresenta o programa “Café com Selinho”, na afiliada do SBT em São José dos Campos, aproveitou a ocasião para explicar uma polêmica envolvendo outro imóvel, o que Hebe morou com o empresário Lélio Ravagnani, durante o relacionamento dos dois. Depois da morte de Hebe, começaram a circular na internet imagens da casa, localizada no Morumbi, em péssimo estado de conservação. Segundo Marcello, esta casa pertence a Ravagnani e que Hebe deixou o local assim que o marido morreu, no ano 2000. “Ela entregou uma chave para a filha e outra para o filho de Lélio. E nunca mais voltou para lá”, conta Marcello, que morou com a mãe e o padrasto na casa. Ele conta que sua mãe teve dificuldade em se adaptar a esta residência quando foi morar, em 1979. A casa era o grande sonho de Lélio. Minha mãe, nos primeiros dias, chorava e dizia que sentia falta da casa do Sumaré, onde eu nasci, e que ela comprou em 1954, com financiamento da Caixa”, conta o apresentador, que também é filho do empresário Décio Capuano, primeiro marido de Hebe, único homem com que a apresentadora foi de fato casada legalmente.

Além da casa, os carros que pertenceram a Hebe também foram vendidos. Eram cinco Mercedes-Benz ao todo. Três delas ficaram com Cláudio Pessutti e duas com Marcello. Com a morte de Pessutti, Helena, a viúva do sobrinho de Hebe, e Marcello decidiram se desfazer dos veículos, que estavam parados e demandavam muita manutenção. Restou apenas um, na cor branca, que é de Marcello. Com a morte do primo, Camargo disse que vai decidir sobre o que for feito com a imagem de sua mãe. “Claudio fez coisas muito bonitas por ela. Mas, eu, como filho, é que tenho essa obrigação. Só discordei sobre o filme”, diz em referência ao longa “Hebe – A Estrela do Brasil”, em que Andréa Beltrão viveu a apresentadora famosa por seus selinhos.

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“Hebe jamais bebia uísque no camarim, não jogava o microfone no chão e nem fazia seu público esperar”, diz, sobre as cenas mais polêmicas da produção. Por outro lado, Marcello elogia o documentário “Hebe – Um Brinde À Vida”. “Esse é perfeito”, opina. Segundo ele, o SBT, emissora em que a apresentadora passou boa parte de sua carreira, está produzindo um documentário sobre seus apresentadores, e Hebe terá destaque.

Jovem Pan