Após a Justiça do Trabalho cancelar em 31 de outubro cerca de 1.200 demissões nas três fábricas da General Motors em São Paulo, a montadora iniciou um Programa de Demissão Voluntária (PDV). A meta é desligar um número semelhante de trabalhadores, incluindo aqueles que atuam em fábrica ou que estejam em licença remunerada. A medida foi aceita em assembleia realizada por sindicatos e engloba as fábricas de São Caetano, São José dos Campos e Mogi das Cruzes. Para os funcionários com mais de 7 anos de atuação, serão pagos salários extras e oferecer um carro 0km no valor de R$ 85 mil. Já para aqueles com um a seis anos de empresa, serão pagos seis salários com adicional de R$ 15 mil, plano médico por 3 meses ou pagamento de R$ 6 mil. Para aqueles que não quiserem aderir ao programa de demissão coletiva, a montadora vai garantir estabilidade de emprego até maio de 2024 e pagar compensação de 50% pelos dias parados durante a greve. Em outubro, após a montadora anunciar cortes, os funcionários aprovaram uma paralisação que durou 17 dias e só se encerrou após o cancelamento dos desligamentos. A adesão ao programa começou nesta terça-feira, 5, e vai até a próxima terça-feira, 12.
Jovem Pan