Aos poucos, a tecnologia 5G chega à região do Oeste Paulista. Contudo, 42 cidades apresentam falta de infraestrutura, não realizaram cadastramento e regulamentação por meio de leis para licenciamento e ativação das estações de transmissão de dados.
É preciso que os municípios atualizem a chamada “lei das antenas” para que as operadoras saibam onde os novos equipamentos podem ser instalados e invistam na infraestrutura do 5G.
Diante do atual cenário, a União das Entidades de Presidente Prudente e Região (Uepp) enviou ofícios para as prefeituras em busca de acelerar o processo. “A nossa região está sendo considerada a mais atrasada do Estado de São Paulo, vide a falta desta infraestrutura, cadastramento e regularização”, diz o presidente da entidade, Renato Michelis.
De acordo com ele, apenas 11 municípios que compõem a 10ª Região Administrativa estão aptos a receber a tecnologia 5G, utilizada na comunicação por meio de celulares e computadores.
“Conforme a Secretaria Regional de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, existe a preocupação em relação à falta de implementação de infraestrutura para a tecnologia 5G nessas cidades”, alerta.
Michelis afirma que recomendou a criação de projetos de lei regulamentando as áreas para instalação de estação transmissora de radiocomunicação. “A UEPP se colocou à disposição para colaborar como um canal entre a Prefeitura e a Secretaria do Estado, pois acreditamos que essa iniciativa contribuirá para a criação de um ambiente mais propício à inovação, atraindo investimentos”, pontua.
Até o momento, as cidades que contam com leis regulamentando o uso da tecnologia são: Caiabu, Flórida Paulista, Junqueirópolis, Inúbia Paulista, Lucélia, Martinópolis, Pracinha, Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Rancharia e Taciba.
“Como sabido, a evolução tecnológica tem desempenhado um papel crucial no desenvolvimento socioeconômico, e a introdução do 5G representa um avanço significativo. Esta tecnologia não apenas acelera a conectividade, mas também proporciona melhorias substanciais em diversos setores, como saúde, educação, segurança e economia local”, finaliza.
Portal Prudentino