Parada LGBT+ em SP é marcada por presença de políticos, camisetas da seleção brasileira e trio com Pabllo Vittar

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A 28ª edição da Parada do Orgulho LGBT+ percorreu neste domingo (2) a Avenida Paulista, em São Paulo, reunindo milhares de pessoas em uma celebração que buscou ressignificar o “patriotismo”. O tema central do evento foi “Basta de negligência e retrocesso no Legislativo” e convidou o público a refletir sobre a importância do voto consciente. Durante o desfile, as camisetas da seleção brasileira e as cores amarela, verde e azul se destacaram entre os participantes. Nos discursos realizados nos carros de som, os organizadores enfatizaram a importância de votar em candidatos que defendem pautas progressistas nas eleições deste ano e afirmaram que não apenas os conservadores podem utilizar os símbolos nacionais.

Os pré-candidatos à prefeitura de São Paulo Guilherme Boulos (Psol) e Tabata Amaral (PSB) marcaram presença no desfile. Boulos discursou em um dos carros de som, ao lado da colega de bancada Erika Hilton (PSOL-SP), em que disse que a Parada era “parte indispensável da cultura da nossa cidade”. A deputada federal Tabata Amaral circulou pela Paulista e distribuiu adesivos contra a homofobia.

“Pessoal, já tô aqui ó, prontíssima, preparada nos brilhos para participar mais uma vez da parada LGBT aqui na nossa Avenida Paulista. Essa é a maior parada do mundo, isso é motivo para a gente se orgulhar. É o maior evento da nossa cidade de São Paulo E a gente está aqui para dizer que, apesar de todos os desafios, gente é feita para brilhar. A gente está aqui para celebrar e para mobilizar também”, postou no Instagram.

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O prefeito da capital paulista e pré-candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), não participou do evento, mas postou um texto nas redes sociais dizendo que a cidade “acolhe todas as pessoas sem distinção”. Quem também marcou presença foi o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, que ressaltou a necessidade de realçar a unidade nacional e afirmou que o governo federal atua contra o ódio e preconceito para proteger as famílias, em uma mensagem aos conservadores.

Ao todo, 16 trios elétricos integraram o evento com mais de 50 atrações, como Sandra de Sá, Pabllo Vittar, Gloria Groove, Filipe Catto, Banda Uó, Tiago Abravanel e Minhoqueens. De acordo com a organização, a parada é uma “manifestação social que reivindica direitos, promove a visibilidade e celebra a diversidade, com ações políticas e afirmativas”.

Publicado por Carolina Ferreira – Jovem Pan