Ovelhas são enterradas vivas na Grécia para combater peste ovina

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O governador da região grega de Tessália, Dimitris Kuretas, solicitou uma investigação sobre o enterro vivo de ovelhas na região central da Grécia, em meio ao surto de peste ovina e caprina. Kuretas apresentou uma queixa ao Ministério Público após receber denúncias de que animais vivos foram enterrados. “Este é um assunto muito sério e merece uma investigação aprofundada”, declarou o governador à imprensa. Ele também anunciou a substituição de um supervisor veterinário e pediu uma investigação administrativa e disciplinar. Há duas semanas, as autoridades locais e o Ministério da Agricultura estão tentando conter o surto de peste ovina e caprina nas cidades de Trikala e Kalabaka, na Tessália. A doença, conhecida como peste dos pequenos ruminantes (PPR), é altamente contagiosa para ovinos e caprinos, mas não afeta humanos. Carne e leite pasteurizados podem ser consumidos com segurança, de acordo com as autoridades.

Até o momento, mais de 2.400 ovelhas foram abatidas e os matadouros locais foram temporariamente fechados. Esta é a primeira vez que a doença foi detectada na Grécia, segundo o Ministério da Agricultura. No ano passado, a Tessália foi severamente afetada pela tempestade Daniel, que causou inundações catastróficas e a morte de dezenas de milhares de animais, incluindo ovelhas. Agricultores e autoridades acreditam que a doença foi introduzida no país por gado importado após a tempestade. O ministro da Agricultura, Costa Tsiaras, ressaltou que os agricultores aumentaram as importações de animais da União Europeia e de outros países após a perda de seus rebanhos.

Jovem Pan  

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