Brasil tem sete casos confirmados de variante indiana e três sob investigação

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O Ministério da Saúde informou na quarta-feira, 26, à noite, que o Brasil tem sete casos confirmados da variante indiana do novo coronavírus. Seis estão em São Luís, no Maranhão, e um em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro. Três casos suspeitos, em Minas Gerais e no Pará, são monitorados e aguardam o fim do sequenciamento genético. A variante já foi detectada em 49 países e quatro territórios, segundo a Organização Mundial da Saúde. Com isso, a Anvisa pede que os ministérios do governo brasileiro, sobretudo os da Saúde e Justiça, ajustem as regras vigentes de restrições de entrada no país — estabelecidas pela portaria 653, de 14 de maio de 2021.

A questão principal está nos critérios de quarentena dos viajantes vindos ou que tenham passado pelo Reino Unido, África do Sul e Índia. Assim, governos estaduais e municipais devem estabelecer locais para quarentena destes passageiros em hotéis exclusivos, por exemplo. Dentre os casos mais recentes, a Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro informou que o passageiro que veio da Índia no sábado e testou positivo para a cepa indiana passa por quarentena em Campos dos Goytacazes, no norte do Estado. Segundo o subsecretário municipal de Saúde do município, Charbell Kury, agora o paciente está na capital, sob cuidados da empresa que atua.

“Não havia vaga nesse hotel e ele foi encaminhado para o Rio para que ele pudesse cumprir a quarentena em um hotel do Rio. Vale lembrar que ele chegou a passar por um hotel, onde ele chegou a fazer o check in, e cumpriu meia pernoite. Depois, retornou ao Rio de Janeiro.” Deste mesmo voo, em São Paulo, a Secretaria Municipal de Saúde monitora três moradores locais. O prefeito Ricardo Nunes afirmou que a cidade de São Paulo está tomando as medidas necessárias de prevenção contra a terceira onda da variante indiana. “Quando se identificou essa variante da Índia lá no Maranhão em um navio, a gente já fez várias reuniões e a proposta à Anvisa e Ministério da Saúde para que fizessem barreiras sanitárias. Já iniciou ontem na rodoviária, a gente está discutindo com o secretário de Saúde, com o Ministério e a Anvisa.”

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