A intenção de consumo das famílias caiu em setembro, de acordo com dados da Confederação Nacional do Comércio (CNC). O índice registrou uma queda de 0,3%, impulsionada principalmente pela redução na intenção de consumo das famílias de maior renda e pelo público masculino. A CNC destacou que a piora na avaliação sobre a perspectiva profissional, que sofreu uma redução de 0,44%, e a piora na perspectiva sobre o acesso ao crédito, que caiu 1,3%, contribuíram para o resultado negativo. Esses fatores indicam uma preocupação crescente entre os consumidores em relação à estabilidade no emprego e à facilidade de obtenção de crédito, o que impacta diretamente suas decisões de consumo.
Apesar da queda, o índice de intenção de consumo das famílias ainda está acima do nível de satisfação, permanecendo em um bom patamar. Isso sugere que, embora haja uma diminuição na confiança, as famílias ainda se sentem relativamente seguras em relação ao seu poder de compra e à economia em geral. Atualmente, o índice está em 103,1 pontos, o maior valor registrado desde março deste ano, quando atingiu 104,1 pontos. Mesmo com a queda observada em setembro, o índice continua a refletir um nível de satisfação relativamente alto entre as famílias, indicando que, apesar das incertezas, o consumo ainda se mantém em um nível robusto.
Jovem Pan