Inflação de novembro desacelera em virtude da queda nas contas de luz em outubro

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A inflação oficial no Brasil, conforme medido pelo IPCA, apresentou uma desaceleração em novembro, registrando 0,39%, após uma alta de 0,56% em outubro, de acordo com informações do IBGE. Essa diminuição foi impulsionada pela queda nos preços da conta de energia elétrica, que ajudou a amenizar o impacto da alta nos custos de alimentos e passagens aéreas. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPCA atingiu 4,87%, marcando o maior índice desde setembro do ano anterior. Esse resultado está acima do limite da meta de inflação estabelecida para 2024, que é de 4,5%. Entre os nove grupos de produtos e serviços analisados, apenas três apresentaram aumento nos preços em novembro.

O setor de alimentação e bebidas foi o que mais se destacou, com uma variação de 1,55%, sendo as carnes os itens que mais contribuíram para essa alta. O grupo de transportes também registrou elevações, com passagens aéreas subindo 22,65%. Em contraste, o grupo de habitação teve uma queda significativa de 1,53%, resultado da redução de 6,27% nas tarifas de energia elétrica. O IPCA serve como referência para a meta de inflação do Banco Central, que para o próximo ano é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual.

As expectativas do mercado financeiro indicam que a inflação pode ultrapassar o teto da meta de 4,5% até o final de dezembro. A mediana das previsões para este ano aumentou, passando de 4,71% para 4,84%, refletindo um cenário de incertezas econômicas. O Comitê de Política Monetária (Copom) se reunirá em breve para discutir a taxa Selic, que atualmente está em 11,25%. Há uma expectativa de que essa taxa seja elevada para 12%.

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