O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou na sexta-feira, 4, que o país terminará o ano “com a inflação dentro da meta” — em 5,1%. Sachsida prevê, no entanto, que as piores altas nos preços acontecerão em junho e julho. O Índice de Preços do Consumidor Amplo, que mede a inflação no país, acumula alta de 6,76%. Durante um evento online promovido pelo Observatório do Federalismo Brasileiro, Adolfo Sachsida disse confiar que o Banco Central vai continuar fazendo um excelente trabalho para conter o avanço do índice.
“Nós temos que insistir na estratégia de consolidação fiscal e reformas pró-mercado. O Brasil está cansado de voo de galinha. Acho que, mais importante do que o número do crescimento, é a qualidade. Nós temos que colocar as bases para o crescimento sustentável de longo prazo da economia. Se o PIB vai crescer 3, 4 ou 5, isso é uma questão secundária. O fundamental é a qualidade, crescer de tal maneira que seja sustentável a longo prazo.” Sachsida também afirmou que é “questão de tempo” até que as projeções para o Produto Interno Bruto de 2021 cheguem à casa dos 5%. Atualmente, o mercado financeiro projeta alta de 3,96% para o PIB este ano, conforme o Relatório de Mercado Focus do Banco Central.
Jovem Pan