Após acusações de assédio, Rogério Caboclo é afastado da presidência da CBF

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Após uma acusação de assédio sexual e moral por parte de uma funcionária ser vinculada na última semana, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol – CBF, Rogério Caboclo, foi afastado temporariamente do cargo pela Comissão de Ética do Futebol Brasileiro da entidade.

O prazo de afastamento é de 30 dias e, neste interim, o vice-presidente Coronel Nunes assumirá por critérios de idade. Lembrando que a confederação passa por uma pressão grande nestes últimos dias com ameaça de boicote dos jogadores da seleção contra a Copa América e diversas críticas ao recebimento do torneio no país. Neste domingo, o apresentador do SporTV, André Rizek, informou que Caboclo tinha garantido ao governo federal que tiraria Tite do comando da seleção após a partida das Eliminatórias na próxima terça-feira, 8, e colocaria Renato Gaúcho em seu lugar.

Em nota, a CBF disse que a “decisão é sigilosa e o processo tramitará perante a referida Comissão, com a finalidade de apurar a denúncia apresentada”. Rogério Caboclo é o 20º presidente da CBF e foi eleito em 2018 para o triênio de 2019 a 2023. Aos 46 anos, Caboclo iniciou sua trajetória na política apadrinhado por Marco Polo Del Nero, ex-presidente da entidade, ainda na Federação Paulista de Futebol. Advogado e administrador, ele trabalhou como diretor executivo na entidade paulista. Em sua carreira também trabalhou como diretor de relações institucionais do Comitê Olímpico Local da Rio 2016.

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