Gol oferece aos clientes a possibilidade de compensar carbono

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Desde sábado (5), a Gol oferecerá aos clientes a possibilidade de, voluntariamente, realizarem a compensação de carbono de suas viagens. Com esta iniciativa, a companhia aérea se torna a primeira da América Latina a viabilizar a opção aos passageiros.

Por meio de uma parceria com a Moss, plataforma ambiental de crédito de carbono, os viajantes poderão realizar a neutralização das emissões de seus voos. A compensação será realizada com o MCO2, primeiro token verde verdadeiramente global lastreado em blockchain, que foi criado pela empresa para neutralizar a emissão de CO2 a partir do apoio a projetos ambientais certificados com atuação na Amazônia.

“Hoje é um dia muito especial para nós. Esta inciativa é pioneira na indústria da aviação na região e é um convite que fazemos aos clientes, juntamente com a Gol, a se engajarem na causa de preservação do meio ambiente. Também temos projetos de desenvolvimento de biocombustível em andamento que acreditamos que fazem parte da solução definitiva. Mas a iniciativa apresentada hoje é um adicional a esses nossos esforços”, diz o vice-presidente Comercial, de Marketing e de Clientes da aérea, Eduardo Bernardes.

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COMO VAI FUNCIONAR

Neste primeiro momento, após realizar a compra da passagem com a Gol, o cliente receberá um e-mail de pós-venda com o cálculo da emissão de carbono do trecho e todas as orientações que permitem a compensação. Ao aceitar o convite – vale ressaltar que não é obrigatório aderir – o passageiro será direcionado ao site da Moss, em uma landing page específica, e lá poderá fazer a compra da compensação de carbono relativa ao seu voo.

Ao final da transação, será gerada uma certificação digital com todos os detalhes de como e onde suas emissões estão sendo compensadas. O serviço é válido para voos nacionais e internacionais operados pela companhia, tanto comprados nos canais digitais da Gol quanto por meio das agências de viagem credenciadas e compras com milhas Smiles.

“Vamos também convidar o viajante a postar em suas redes sociais com a hashtag #meuvoocompensa. Esse esforço de comunicação não ficará restrito a atender os clientes que já esperavam por essa oportunidade, essa solução. Queremos engajar também aquelas pessoas que ainda não se aprofundaram no tema. Para isso, vamos investir em uma ampla divulgação nos próximos meses para trazer mais visibilidade e conhecimento”, conta Bernardes.

Em breve, o viajante terá uma segunda opção de projeto ambiental para destinar a compensação dos seus créditos. Trata-se de um projeto de reflorestamento, apoiado pela aérea, que visa a produção de biocombustíveis.

NÚMEROS DE EMISSÃO

Para se ter uma ideia sobre números das emissões individuais, no caso de uma viagem no trecho Congonhas (São Paulo) – Santos Dumont (Rio de Janeiro), por exemplo, a emissão relacionada é, em média, de 34 kg de carbono, o que custaria aproximadamente R$ 10 para compensar. Já a rota Guarulhos – Salvador, que implica uma emissão de 136 kg de carbono, teria um custo médio de R$ 20 para neutralização do CO2.

“A Gol tem monitorado e reportado voluntária e publicamente suas emissões de gases de efeito estufa desde 2010 e buscado implementar melhorias operacionais, adotar novas tecnologias e aperfeiçoar procedimentos que possam contribuir para a redução de seus impactos”, afirma o comandante e assessor de projetos ambientais da companhia, Pedro Scorza.

Em 2019, por exemplo, as emissões totais de gases de efeito estufa pela transportadora brasileira foram de 3,6 milhões de toneladas de gás carbônico equivalentes.

Panrotas