Muito provavelmente você já provou frutas como maçã, banana e laranja, mas você já ouviu falar sobre pitaya? Também conhecida como fruta-dragão, devido à sua aparência escamosa, ela está ganhando popularidade no Brasil.
Pitaya, escrita com “i” e “y” ou pitaia com dois “ís”, é um fruto de espécie variada de cactos epífitos, que é um cacto que cresce sobre árvores. A fruta é nativa da América Central e do México.
A pitaya é cultivada em países como Israel, Índia, China e aqui no Brasil. A fruta tem um sabor muito doce e saboroso e é utilizada na fabricação de vinhos, sucos, chás – com as próprias folhas – e principalmente doces. O sorvete da pitaya, por exemplo, além de ter um gosto atraente, ajuda a emagrecer e regula o funcionamento do intestino.
Existem três tipos de pitaya. As duas principais versões são a branca e a vermelha. Ambas têm poucas calorias e baixo teor de açúcar — embora a de polpa rosada seja levemente mais adocicada. O terceiro tipo é a pitaya amarela. Conhecida como pitaya colombiana, essa fruta tem a casca amarela e é branca por dentro. Nativa do norte da América do Sul, a espécie é muito comum na Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Esse tipo de pitaya tem espinhos, ao contrário dos frutos vermelhos, e é comumente conhecido como “fruta amarela do dragão” ou “pitaya amarela.
Por se tratar de uma fruta exótica, a pitaya tem alcançado alto valor de mercado, oportunizando alta renda por área cultivada. A produtividade pode alcançar de 25 a 30 toneladas por hectares em condições climáticas ideais, após três anos de implantação. A pitaya se tornou uma fonte de lucros para a agricultura familiar. A planta não exige muitos tratos culturais, sendo cultivada sem o uso de qualquer agroquímico.
Segundo dados do Programa de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (PROHORT), a comercialização da pitaya teve início no Brasil em 2005. A produtora Anoemisia Sader, localizada em Ijatobi-SP deu início ao cultivo da fruta no país. A partir daí a oferta do produto cresceu rapidamente ano a ano, alcançando cerca de 953.093 kg em 2018. O estado de São Paulo é o que mais de destaca, tanto pelo cultivo quanto pelo volume comercializado, seguido de Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. Além desses estados, há cultivos comerciais também em Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Ceará e Pernambuco.
Além de ser uma opção interessante para o agronegócio, a pitaya faz muito bem para a saúde e o paladar.
Benefícios da Pitaya
- Combate o colesterol, pois é rica em ômega 3.
- Combate a hipertensão arterial.
- Auxilia nos regimes alimentares.
- Auxilia no metabolismo.
- Regula o diabetes.
- Fortalece o sistema imunológico, elimina os radicais livres.
- Tem ótimos benefícios para a flora intestinal.
- Elimina metais pesados.
- Auxilia a visão e a beleza da pele.
- Previne o câncer de cólon.
- Auxilia no processo digestivo.
- Protege as células do organismo
- Laxante suave.
A pitaya também gera uma ação benéfica para quem está buscando emagrecer e se manter em forma. A fruta age na aceleração do metabolismo, consegue controlar o apetite e faz a eliminação da gordura do corpo. Outro fator importante é a existência da tiramina, esse nutriente ativa o glucagon – um hormônio que ajuda a estimular o corpo a usar as reservas de gordura existentes no organismo e transformá-las em energia.
Uso Cosmético da Pitaya
• Para peles com problemas de acne, a pitaya pode ser aplicada em forma de máscara. Basta cortar um pedaço da fruta e amassar até obter uma pasta homogênea e aplicar no rosto. Deixe por alguns minutos e retire com água.
• Para queimaduras de sol, você pode fazer uma máscara com a pitaya amassada, suco de pepino e mel. Esta mistura tem um efeito parecido com o da babosa, oferecendo bastante hidratação e vitaminas para proteger a área afetada.
• Seu efeito nos cabelos é mais efetivo para quem realiza tratamentos químicos ou coloração. Basta aplicar o suco da pitaya no couro cabeludo para manter os folículos capilares abertos e permitir que seus cabelos respirem melhor e ganhem mais maciez.
De acordo com o site Pitaya do Brasil, a fruta pode ser cultivada em diversas altitudes, desde o nível do mar até acima de 1000 metros, preferindo temperatura média entre 18 a 26 graus centígrados. Chuvas de 1200 a 1500 mm ao ano são ideais para o desenvolvimento da cultura, porém também se desenvolve em climas mais secos.
