Protocolo da Conmebol para Copa América diverge do Ministério da Saúde sobre vacinação de jogadores

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Toda a polêmica envolvendo a realização da Copa América no Brasil parece que está longe do fim. Nesta terça-feira, 8, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu marcar uma sessão para decidir sobre a suspensão do torneio e a Conmebol publicou seu protocolo sanitário para a competição com divergências do Ministério da Saúde.

No documento da entidade sul-americana está como “altamente recomendado” que os integrantes de todas as delegações e arbitragem estejam vacinados contra a Covid-19, sendo inclusive imprescindível a apresentação do comprovante no aeroporto. Porém, em entrevista concedida nesta segunda-feira, 7, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as delegações não precisarão ser vacinadas.

De acordo com o coordenador operacional da Copa América, André Pedrinelli, seis das dez equipes já estão imunizadas e duas vão completar a imunização nesta semana. A seleção brasileira é uma das que não tomou doses da vacina.

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Faltando apenas cinco dias para o início da Copa América, o protocolo da Conmebol aponta que as nove seleções visitantes, mais o Brasil, devem ficar isoladas no hotel de suas respectivas concentrações, saindo apenas para treinos e jogos.

Não serão permitidas saídas sem autorização, tampouco a recepção de convidados. A entidade ameaça multar em US$ 15 mil (aproximadamente R$ 75 mil, na cotação atual) quem desrespeitar as normas. E todos os envolvidos nas delegações passarão por testes de Covid-19 a cada 48 horas, assim como confirmado pelo Ministério da Saúde.

Os exames serão feitos com o RT-PCR e nenhum teste será realizado pelo SUS. Todos os atletas terão direito a seguro de vida e, caso haja necessidade, serão atendidos por hospitais privados.

Jovem Pan