Pesquisa organizada e divulgada pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) mostra que os segmentos de Turismo e Hotelaria, ao lado de Entretenimento e Lazer, seguem sendo os mais atingidos negativamente pela crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Os índices da pesquisa dizem respeito ao primeiro trimestre deste ano e mostram que o setor de franquias ainda sente o impacto das restrições adotadas para conter o avanço da covid-19 pelo País.
Em números absolutos, a ABF aponta que, de janeiro a março, numa comparação com o mesmo período no ano passado, o faturamento das franquias analisadas recuou 4%, passando de R$ 41,5 bilhões para R$ 39,8 bilhões. Analisando o intervalo de 12 meses – período integralmente impactado pela pandemia -, o setor registrou queda de 11,4% em sua receita.
Para o presidente da ABF, André Friedheim, assim como os demais setores da economia, o franchising continua sentindo os impactos da pandemia, porém, tem encontrado caminhos para mitigar as perdas.
EM ALTA
Ainda segundo dados da pesquisa da ABF, enquanto alguns setores conseguem diminuir perdas, outros permanecem em alta mesmo em momentos de dificuldade.
No trimestre, o segmento de Casa e Construção continuou crescendo muito acima da média, registrando alta de 36,5%. Também aparecem com índices positivos atividades como Saúde, Beleza e Bem-Estar (alta de 12%) e Limpeza e Conservação (subida de 6%).
De modo geral, conforme aponta o estudo, as redes de franquia continuaram expandindo, mesmo com o cenário não favorável. No primeiro trimestre de 2021, foram abertas 3,3% mais unidades – contra 2,3% no mesmo período do ano passado – e fechadas 1,4%, resultando num saldo positivo de 1,9%.
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