Quatro mentiras sobre carros que se tornaram “verdades”

A falta de conhecimento sobre veículos faz com que o proprietário, além de não tomar os devidos cuidados com o carro, ainda caia no conto do vigário de mecânicos mal-intencionados.

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foto mecânico

Existe uma frase popular que diz o seguinte: “uma mentira repetida mil vezes se torna verdade”. Essa pérola é atribuída a Joseph Goebbels, Ministro da Propaganda da Alemanha nazista, durante o domínio de Adolf Hitler, entre 1933 e 1945. Com o passar dos anos, essa bravata se reafirma a partir de boatos e informações distorcidas, passadas de boca em boca, como numa brincadeira de telefone sem fio.

No caso de automóveis, essa expressão também se aplica. A falta de conhecimento sobre veículos faz com que o proprietário, além de não tomar os devidos cuidados com o carro, ainda caia no conto do vigário de mecânicos mal-intencionados.

Neste artigo você vai descobrir cinco mitos que foram passados de pessoa para pessoa ao longo dos anos e que ainda hoje você encontra quem repita uma dessas pérolas sem qualquer argumento lógico.

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Boris Feldman, jornalista e engenheiro com 50 anos de rodagem na imprensa automotiva, elenca as seguintes lendas.

1. Motor 16 válvulas não presta?

De acordo com Feldman, boa parte dos modernos motores a combustão aplica a solução das quatro válvulas por cilindro para maior eficiência. Entretanto, os primeiros assim lançados no Brasil, na década de 1990, eram mesmo problemáticos. Com isso, a fama negativa permaneceu.

2. Troque ao atingir 40 mil km

Boris Feldman diz que essa é uma quilometragem “mágica” usada por fábricas, autopeças e oficinas para induzir a troca de amortecedores, cabos de velas e catalisadores. Absolutamente desnecessárias, todos eles têm durabilidade muitas vezes maior.

3. Tanque na reserva destrói a bomba?

Nada a ver, afirma o engenheiro. O que refrigera a bomba dentro do tanque de alguns carros é exatamente o combustível que passa em seu interior. E não aquele que a envolve. Feldman acrescenta ainda que há também quem pense que, ao usar o combustível até as últimas gotas, a eventual sujeirinha depositada no fundo do tanque pode entupir a bomba: coisa de quem não sabe o que diz, pois, o combustível sempre é aspirado do fundo do tanque independente da quantidade de combustível nele.

4. Revisão geral por R$ 99?

É cilada, Bino. Conforme Boris, ainda tem quem acredite nisso. Oficinas com este apelo promocional querem ver seu carro lá dentro. Após desmontado, começam a surgir os “pepinos” e altos custos para pagar. O valor de R$ 99,00 acaba se tornando só a primeira conta de muitas que você irá pagar a partir dessa “revisão”.

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