Queiroga confirma estudos para livrar vacinados contra a Covid-19 do uso de máscaras

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, disse que Jair Bolsonaro solicitou “estudos” sobre o uso de máscaras no Brasil. Nesta semana, o presidente da República defendeu a desobrigação do equipamento de proteção para pessoas vacinadas ou que que já contraíram a doença. Bolsonaro comentou que pediu ao ministro da Saúde um “parecer” sobre o assunto. Em evento nesta sexta-feira, Queiroga voltou a afirmar que não é “censor” das falas de Bolsonaro. “O presidente da República solicitou que fizéssemos estudos.

Ele tem acompanhado o ritmo da vacinação no Brasil e também no mundo e países que alcançaram cobertura vacinal ampla já assistimos a flexibilização do uso de máscaras. Vai ser o nosso caso e nós estamos estudando para ter posições sólidas e nos anteciparmos em relação a todas as medidas que devem ser colocadas no enfrentamento a pandemia. Eu não sou censor das falas do presidente da República.” A declaração de Queiroga foi feita no Hospital Municipal Guarapiranga, na Zona Sul de São Paulo, durante entrega de 65 novos leitos para tratamento da Covid-19. O hospital é mantido com recursos do governo federal e municipal.

O prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes, afirmou que a cidade não vai abandonar o uso de máscaras. “Absolutamente independente. Aqui na cidade de São Paulo nós vamos sempre orientar as pessoas ao uso das máscaras. Em hipótese nenhuma, o uso das máscaras é cientificamente comprovado de que ajuda a diminuir a transmissão, lavar as mãos, álcool em gel, ter distanciamento social. Na cidade de São Paulo nós vamos continuar na mesma linha de que o uso das máscaras é muito importante.”

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O secretário de Saúde de São Paulo, Edson Aparecido, também ressaltou que a política não deve mudar no município. “Na cidade de São Paulo, a máscara é obrigatória. É lei. Na cidade de São Paulo usar máscara é lei. Sobretudo nós, autoridades, temos que dar exemplo.” Aparecido destacou que a entrega de novos leitos faz parte da promessa da gestão de entregar 250 vagas até fim deste mês. Segundo o secretário, a possível terceira onda da pandemia na cidade de São Paulo, prevista para a semana que vem, “foi adiada” e pode acontecer próxima ao dia 25 de junho — por isso, a instalação dos novos leito é tão importante.

Jovem Pan