Cruz Vermelha alerta para exaustão dos profissionais da saúde na pandemia

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Com 44 mil novos diagnósticos positivos em apenas 24 horas, o Brasil já registra quase 18 milhões de infectados pela Covid-19, sendo que 90% já se curaram.

De acordo com o Ministério da Saúde, 501.825 brasileiros não resistiram às complicações do coronavírus. Ao todo, 1.025 óbitos foram contabilizados entre sábado e domingo, 20. Diante desse cenário, a Cruz Vermelha fez um alerta para a pressão prolongada sobre os profissionais da saúde, principalmente de serviços públicos, que estão na linha de frente do combate ao vírus há 15 meses.

A entidade lançou uma nova fase da campanha Valorize o Essencial, de apoio e valorização dos profissionais. A primeira etapa foi realizada quando o país atingiu a marca de 100 mil mortos, no ano passado. Segundo a responsável técnica pelo programa Acesso Mais Seguro, do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Lívia Schunk, a campanha busca destacar o aspecto humano e as histórias de quem está por trás das máscaras.

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“Esses profissionais, de fato, estão exaustos. Eles precisam ser apoiados e valorizados para que possam seguir prestando esse serviço à população, que é tão fundamental e essencial a todos. A nossa campanha vem justamente para fomentar a empatia da população por esses profissionais, entendam o que eles vêm passando, o quanto é pesado e difícil lidar com tantas adaptações, com tantas pressões a quais eles são submetidos, todo esse contexto de luto”, afirma Lívia Schunk. Ela reforça que a campanha também alerta para a situação de outros profissionais de serviços essenciais, como da educação e de serviço social.

“Ampliando essa mensagem de apoio de valorização às outras áreas, não somente da saúde. Entendendo que todos precisam desse olhar, dessa empatia, desse cuidado, dessa valorização”, disse. Segundo dados somados do Conselho Federal de Medicina e do Conselho Federal de Enfermagem, até maio deste ano, quase 1600 médicos e enfermeiros perderam a vida por complicações da Covid-19.

As profissões mais afetadas foram técnicos e auxiliares de enfermagem, seguido dos enfermeiros, médicos e agentes comunitários de saúde.

Jovem Pan