Todos os estados brasileiro já receberam o primeiro lote do imunizante contra Covid-19 da Janssen. O Último a receber foi o Amapá, na tarde desta sexta-feira, 25. Ficará a critério da cada estado definir qual o público será imunizado com esta vacina.
O Ministério da Saúde disse que este primeiro lote pode ser usado até agosto. O diferencial do imunizante da Janssen é que ele é o único disponível até agora feito com a aplicação de apenas uma dose, o que otimiza o processo de vacinação.
Ele pode ser armazenado por pelo menos 3 meses e em temperaturas que variam de 2 a 8°c, o equivalente a geladeiras comuns. O imunizante desenvolvido pela farmacêutica do grupo Johnson & Johnson apresentou eficácia de 66% para os casos moderados da doença, e de 85% para os graves.
O contrato firmando entre o governo e a farmacêutica prevê a entrega de 38 milhões de doses. O primeiro lote do imunizante chegou ao Brasil na última terça-feira, depois de um atraso. Na sexta chegou, também, a remessa da vacina doada pelos Estados Unidos.
O ministro da saúde, Marcelo Queiroga, foi até o aeroporto de vira copos, em Campinas, para receber as doses. Acompanhado do embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Todd Chapman, ele agradeceu a doação. “Em nome do presidente Bolsonaro, eu gostaria, embaixador, que o senhor transmitisse o nosso profundo agradecimento ao presidente Joe Biden por esse ato de generosidade para com o povo do Brasil.
Essas 3 milhões de doses representam um esforço extraordinário para o avanço da campanha de vacinação no Brasil e simboliza a grande amizade que existe entre os nossos povos. Duas grandes nações, um só objetivo: acabar com o caráter pandêmico da Covid-19, que também infelicidade tem trazido para os nossos povos”, disse Queiroga. O embaixador Todd Chapman ressaltou o trabalho do presidente norte-americano Joe Biden e garantiu a continuidade da parceria na área da saúde com o Brasil. “O presidente Biden fez uma promessa de distribuir as vacinas que nós temos para o mundo.
A nossa cooperação com o Brasil na área da saúde pública tem uma longa história. Durante a pandemia, já entregamos medicamentos de intubação, respiradores, ventiladores e nós vamos continuar”, afirmou. Chapman ressaltou que a doação das vacinas teve um valor de R$ 145 milhões e que esta foi a maior auxílio dado pelos Estados Unidos, durante a pandemia, a uma outra nação.
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