Presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach fez nesta terça-feira, 13, a sua primeira aparição pública desde que chegou ao Japão, na semana passada. Otimista com a realização dos Jogos Olímpicos, o alemão tratou de exaltar a cidade de Tóquio, cidade-sede do evento e tratada pelo mandatário como a “mais bem preparada de todos os tempos” da história das Olimpíadas.
O evento esportivo na capital japonesa terá a cerimônia de abertura daqui exatos 10 dias, mas vive um cenário cheio de incertezas. Devido ao aumento de infectados pelo novo coronavírus, várias medidas drásticas foram implementadas para essa Olimpíada, que acontecerá entre o próximo dia 23 de julho e 8 de agosto a portas fechadas para limitar os riscos de disseminação da Covid-19.
Bach, que passou três dias em quarentena, declarou à presidente do Comitê Organizador de Tóquio-2020, Seiko Hashimoto, que os organizadores estavam fazendo “um trabalho fantástico”. “Vocês conseguiram fazer de Tóquio a cidade mais bem preparada de todos os tempos para os Jogos Olímpicos”, disse, acrescentando: “É ainda mais notável nas circunstâncias difíceis que todos temos que enfrentar”.
Bach e Hashimoto se encontraram quando os primeiros atletas começavam a chegar à Vila Olímpica, que abriu as suas portas nesta terça-feira sem cerimônia ou impacto midiático. Os organizadores se recusaram a especificar quais equipes entraram no local e o número de atletas já hospedados nos 21 edifícios do complexo.
De acordo com as regras estabelecidas, os atletas só podem entrar na Vila Olímpica cinco dias antes de suas provas, devendo deixá-la em até 48 horas após o término de suas competições. “É hora de mostrar o melhor de vocês, o que vocês prepararam por tanto tempo”, disse Bach aos atletas.
A 10 dias da abertura dos Jogos Olímpicos, Tóquio está novamente em estado de emergência sanitária, com medo de um aumento no número de casos de Covid-19. Atletas, treinadores, juízes e jornalistas passarão por testes PCR regulares e seus deslocamentos serão limitados. Várias pesquisas nos últimos meses indicaram que a maioria da população japonesa preferia que os Jogos Olímpicos fossem adiados novamente ou simplesmente cancelados.
Jovem Pan