Quando ele chegou ao mercado, em 2017, o Fiat Argo mal chamou a atenção. Naquela época, a novidade era a volta do Volkswagen Polo, um hatch compacto premium global, que prometia elevar o nível da categoria.
A Fiat até tentou colar no Argo a mesma aura “gourmet”, mas o modelo logo ganhou uma versão 1.0 mais simples e partiu para a conquista de um público menos seleto, em linha com seu antecessor, o Palio.
Agora, quatro anos depois, o Argo está perto de se transformar no automóvel mais vendido do Brasil. O hatch mineiro vai fechar julho como veículo mais emplacado do país e estava a apenas 1.118 carros de roubar o 1º lugar do Hyundai HB20 no acumulado de 2021.
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Até esta terça-feira, o Fiat tinha 8.925 unidades emplacadas no mês contra 6.582 HB20 e 8.114 exemplares da Fiat Strada, a líder no ranking geral até aqui.
O feito ocorre numa situação incomum, causada pelos problemas de fornecedores de componentes eletrônicos e que afeta a indústria global de veículos. Curiosamente, o Argo não parece sentir esse efeito, ao contrário do Onix, que tinha somente 1.320 carros emplacados em julho.
Enquanto a Chevrolet mantém a fábrica de Gravataí fechada desde abril e a Hyundai faz paralisações constantes em Piracicaba, a Fiat interrompeu a produção em Betim apenas duas vezes neste ano e por um curto período.
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