Para acelerar ainda mais a campanha de imunização e garantir a vacina Covid-19 no braço de cada vez mais brasileiros, o Ministério da Saúde distribui mais 6,6 milhões de doses para todo o país. O envio começou no domingo (8) e termina nesta quinta-feira (12). Na quarta distribuição desde a última terça-feira (3), já são mais de 17 milhões de doses enviadas em dez dias para todo o país.
Nesta remessa, são enviadas 1,5 milhão de doses da Coronavac, produzidas pelo Instituto Butantan, 4 milhões da Pfizer/BioNTech e 1 milhão da Astrazeneca/Fiocruz. O quantitativo por estado está dividido em duas pautas de distribuição, disponíveis no 34º e 35º Informes Técnicos. Acesse aqui.
O Ministério da Saúde segue o critério, pactuado entre União, estados e municípios, de tornar igualitário o envio de vacinas para todas as unidades da Federação, por faixa etária decrescente até 18 anos. O objetivo é que todos os estados terminem os esquemas vacinais ao mesmo tempo.
O processo de distribuição segue etapas rígidas, conduzidas no menor tempo possível, que inclui a verificação da qualidade das doses recebidas pelos laboratórios fornecedores e decisões pactuadas em reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conassems). Após a liberação das doses para o envio, a logística é montada em tempo recorde e as doses chegam aos estados e Distrito Federal em até 48 horas.
Distribuição em detalhes
Na pauta atual, nº 37, a pasta não descontou as doses excedentes que São Paulo retirou, no quantitativo previsto para o estado da vacina Coronavac/Butantan, na distribuição anterior (36ª). As doses serão descontadas nas próximas pautas e redistribuídas aos outros estados. Além disso, há uma compensação gradual das doses da Pfizer/BioNTech para o estado, conforme acordo entre o governo de SP e o Ministério da Saúde.
Para o estado do Rio de Janeiro, serão destinadas 5% de doses a mais do que era previsto para estado, como forma de acelerar a vacinação e conter os casos da variante Delta. Essa medida já foi adotada em pautas anteriores, para atender à estados que tinham cenários epidemiológicos semelhantes. Além disso, o estado já retirou 87,2 mil doses da Astrazeneca/Fiocruz referentes a pauta nº 37, restantando 3,5 mil doses para serem entregues pelo Ministério, de acordo com o quantativo previsto.
Já o Distrito Federal irá receber 102 mil doses, além do programado. A compensação foi feita após um acordo administrativo, para reajuste no quantitativo de doses enviadas, entre o governo do DF e o Ministério da Saúde, totalizando 292 mil doses extras já distribuídas.
Além das vacinas, mais 3,3 milhões de seringas serão distribuídas para todos os estados e Distrito Federal. As gestões estaduais são responsáveis por direcionar o quantitativo para cada município.
Doses para pesquisa
Na última pauta de distribuição, nº 37, foram enviadas ainda cerca de 170 doses dos imunizantes de cada laboratório – Pfizer, Butantan, Astrazeneca/Fiocruz e Janssen – para os estados da Bahia e São Paulo. As vacinas serão usadas em uma pesquisa nas cidades de Salvador e São Paulo, totalizando 1.368 doses enviadas.
Vacina no braço
Até o agora, cerca de 185 milhões de doses de vacina foram distribuídas aos estados e o Distrito Federal. Dessas, 155 milhões foram aplicadas. O número de brasileiros vacinados com a primeira dose atingiu 108,8 milhões, o que representa 68% do público-alvo. Cerca de 46,5 milhões estão completamente imunizados com a segunda dose ou dose única, ou seja, 29% do público-alvo.
A prioridade da pasta é vacinar toda a população brasileira acima de 18 anos, com a primeira dose, até setembro e com as duas doses até o fim de 2021.
Metodologia atualizada
Com o envio de doses para 100% dos grupos prioritários e o início da distribuição para a população por faixa etária, o Ministério da Saúde atualizou a metodologia utilizada para que as vacinas Covid-19 cheguem no braço dos brasileiros. A partir de agora, as doses serão enviadas levando em consideração a população que ainda não foi vacinada em cada unidade Federativa, por faixa etária decrescente até 18 anos. A decisão foi pactuada de forma tripartite, entre representantes da União, estados e municípios.
Ministério da Saúde