Índice de confiança do agronegócio avança e supera demais setores da economia

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O índice de confiança do agronegócio avançou no segundo trimestre deste ano na comparação com o período anterior. A melhora no indicador foi puxada pelas indústrias que retomaram o entusiasmo de olho no crescimento econômico projetado para 2021.

O recuo da taxa de câmbio melhorou a situação de algumas empresas, que têm a formação de custos em dólar, e isso também contribuiu para o otimismo neste elo da cadeia. A indústria que atua no antes da porteira, cuidando da parte de insumos, revelou melhora na percepção do ambiente de negócios em função das vendas antecipadas. Já no pós porteira, foi observada redução de custos com grãos e exportações aquecidas que impactam no resultado de frigoríficos, por exemplo.

Já entre produtores agropecuários, a confiança desacelerou em relação à última medição. O recuo de preços, o aumento do custo de crédito e custo de produção e a perda de produtividade em algumas lavouras atingidas por problemas climáticos minaram o entusiasmo do grupo.

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Ainda assim, a confiança do agro, levando em conta a soma de todos os elos, supera a de construção, comércio, indústria e serviços, de acordo com dados da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) e Fundação Getúlio Vargas (FGV). O ICAgro avalia a percepção das indústrias de insumos e transformação ligadas ao agro, além das cooperativas e produtores em relação a uma série de indicadores econômicos e de competitividade do setor.

Pontuação acima de 100 indica otimismo. Nos meses de abril a junho, o patamar subiu 2,4 e atingiu 119,9 pontos, apontaram Fiesp e CropLife Brasil, que divulgam o índice. Com confiança em alta, o agro investe mais. Investimentos em tecnologia, digitalização e boas práticas de manejo estimulam o crescimento do setor que responde por 25% do PIB do Brasil. O agro confiante colabora para um Brasil mais pujante.

Jovem Pan