Empresários temem paralisação de atividades com bloqueios nas estradas

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A mobilização de caminhoneiros preocupa empresários de diversos setores, que temem parar a produção por falta de matérias primas. A Associação Nacional dos Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos e Eletrodomésticos teme paralisação de linhas de produção em todo o país por falta de insumos parados nos bloqueios.

A entidade monitora a situação e espera que o impasse seja resolvido rapidamente para o mercado, os atos atrapalharam o desempenho das ações, especialmente da Petrobras, que fecharam em queda de mais de 5%. No governo, um dos principais receios é a falta de alimentos e combustíveis, como ocorreu com a greve de 2018.

Nesta quarta-feira, 8, em um áudio enviado a representantes da categoria, o próprio presidente Jair Bolsonaro fez um apelo pelo fim dos bloqueios nas estradas, pedido também reforçado pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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“Esses bloqueios atrapalham a nossa economia e isso provoca desabastecimento e inflação, prejudica todo mundo, em especial os mais pobres”, pede Bolsonaro em parte do áudio. Para o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de São Paulo, Tayguara Helou, há sim que avançar em reivindicações, mas não é dessa forma que as pautas devem ser discutidas. “O custo do óleo diesel é alto, da carga tributária do setor, os insumos no setor custam muito caro, mas não é paralisando que vamos resolver isso.

A economia não se movimenta e ela não se adequa a um setor por meio de uma paralisação, da violência. Em alguns pontos as pessoas estão incitando violência. As empresas transportadoras de cargas não vão parar, não aceitamos uma situação como essa.”

Jovem Pan