Anvisa e Pfizer investigam caso de adolescente que morreu após receber vacina

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A Anvisa e a farmacêutica Pfizer divulgaram comunicados nesta quinta-feira, 16, nos quais relatam que também passaram a investigar a morte de um adolescente de 16 anos de São Bernardo do Campo, em São Paulo, que foi à óbito um dia após receber uma dose do imunizante.

O caso já estava sendo investigado pela Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo, ainda sem conclusões se a morte teve relação com o imunizante ou não. Nesta quinta, Marcelo Queiroga, ministro da saúde, citou o caso em coletiva na qual defendeu a suspensão da vacinação em adolescentes.

Na nota, a Anvisa ressaltou que tem apenas dados preliminares até o momento e não pode confirmar ou descartar uma relação da morte com a aplicação da vacina. A agência informou que irá entrar em contato com sociedades científicas, com a Pfizer e com os responsáveis pela investigação do caso em São Paulo “para uma rápida solução” e reforçou que monitora os possíveis eventos adversos que possam surgir das vacinas.

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Além disso, destacou que os benefícios de todos os imunizantes usados no Brasil superam, em muito, os possíveis riscos. Em outra parte do comunicado, a agência informou que testes de fase 3 com a vacina da Pfizer confirmaram a segurança e a eficácia em adolescentes.

A agência citou a possibilidade de miocardite, uma inflamação no coração, em homens jovens, mas em casos raros (16 a cada milhão) e que os voluntários dos testes que apresentaram o problema acabaram se recuperando normalmente, sem que a situação evoluísse para um infarto ou outras complicações. Assim, a entidade considerou que o risco não é suficiente para retirar a aprovação para adolescentes.

Jovem Pan