Vacina da Pfizer não foi causa provável de morte de adolescente, diz governo de SP

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A Secretaria da Saúde de São Paulo informou ter diagnosticado uma doença autoimune na adolescente de 16 anos que morreu sete dias após receber uma dose da vacina da Pfizer em São Bernardo do Campo, no Grande ABC. Segundo o órgão, o jovem provavelmente faleceu devido à “Púrpura Trombótica Trombocitopênica” (PPT), uma doença rara e grave, a qual ainda não se sabe o que pode causá-la.

É impossível atribuir relação causal entre a vacina aplicada e a doença. A análise foi realizada de forma conjunta por 70 profissionais reunidos pela Coordenadoria de Controle de Doenças e do Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo e será submetida à Anvisa, que também investiga o caso e ainda não divulgou conclusões.

“As vacinas em uso no país são seguras, mas eventos adversos pós-vacinação podem acontecer. Na maioria das vezes, são coincidentes, sem relação causal com a vacinação. Quando acontecem, precisam ser cuidadosamente avaliados.

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Os eventos adversos graves, principalmente aqueles que evoluem ao óbito, são discutidos com uma comissão de especialistas para se ter uma decisão mais precisa sobre a relação com a vacina.

Quando um caso vem à tona sem que este trabalho esteja finalizado, cresce o risco de desorientação, temor, de rejeição a uma vacina sem qualquer fundamento, prejudicando esta importante estratégia de saúde pública que é a campanha de vacinação”, comentou o infectologista do CVE, Eder Gatti, que coordenou a investigação.

Jovem Pan