Dose menor da vacina da Pfizer é segura e eficaz para crianças entre 5 e 11 anos, dizem fabricantes

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As farmacêuticas Pfizer e BioNTech, que produzem a vacina Comirnaty para o combate à Covid-19, anunciaram nesta segunda-feira, 20, o resultado de segurança e eficácia do imunizante para crianças entre 5 e 11 anos. Segundo comunicado enviado à imprensa, uma dose menor da vacina induziu uma resposta imune “robusta” na faixa etária. O ensaio de fase 2 e 3 contou com a participação de 2.268 participantes que tinham de 5 a 11 anos de idade.

Os testes usaram um regime de duas doses de 10 µg com 21 dias de intervalo entre as aplicações, uma dose menor do que a de 30 µg usada para pessoas com mais de 12 anos. De acordo com as farmacêuticas, a dose menor utilizada em crianças teve resposta semelhante a dose maior aplicada em adolescentes e adultos. “As respostas de anticorpos nos participantes que receberam doses de 10 µg foram comparáveis ​​às registradas em um estudo anterior da Pfizer-BioNTech em pessoas de 16 a 25 anos de idade imunizadas com doses de 30 µg. A dose de 10 µg foi cuidadosamente selecionada como a dose preferida para segurança, tolerabilidade e imunogenicidade em crianças de 5 a 11 anos de idade. Estes são os primeiros resultados de um ensaio fundamental de uma vacina Covid-19 nessa faixa etária”, diz nota.

O comunicado afirma que a vacina foi bem tolerada, com efeitos colaterais geralmente comparáveis ​​aos observados em participantes de 16 a 25 anos de idade. O presidente e CEO da Pfizer, Albert Bourla, aponta que a imunização do grupo é necessária ao passo que os casos da doença em crianças cresceram nos últimos meses.  “Desde julho, os casos pediátricos de Covid-19 aumentaram cerca de 240% nos EUA, enfatizando a necessidade de vacinação.

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Os resultados desses testes fornecem uma base sólida para a obtenção de autorização de nossa vacina para crianças de 5 a 11 anos de idade”, disse Bourla, que acrescentou que a disseminação da variante Delta acende um alerta ainda maior para a imunização da faixa etária. “Estamos ansiosos para estender a proteção conferida pela vacina a esta população mais jovem, sujeita à autorização regulatória, especialmente porque rastreamos a disseminação da variante Delta e a ameaça substancial que ela representa para as crianças”, apontou o CEO. As farmacêuticas planejam submeter o pedido de uso emergencial da vacina em crianças à Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA) dos Estados Unidos e a outras agências reguladoras “com urgência”.

Jovem Pan