Aumento do IOF já começa a refletir no bolso dos brasileiros

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Um dia depois de entrar em vigor, o aumento no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) já começa a afetar os brasileiros. A ideia é que o dinheiro arrecadado com a nova alíquota, cerca de R$ 2,1 bilhões, seja usado para custear o novo programa social, o Auxílio Brasil.

No entanto, a mudança pegou muitos brasileiros de surpresa e contraria as promessas de campanha do presidente Jair Bolsonaro, que por diversas vezes assegurou que não aumentaria a carga tributária no país, discurso também repetido pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O IOF é um imposto federal pago sobre qualquer movimentação financeira, o que inclui operações do cartão de crédito, compra e venda de câmbio, seguros, empréstimos bancários, operações de títulos e valores imobiliários. A taxa também incide sobre o cheque especial.

Além da população, o mercado financeiro também reagiu negativamente a essa medida, que vai afetar diretamente quem precisa de crédito. O novo decreto terá as seguintes alíquotas: para as pessoas físicas subirá de 3% para 4,08% ao ano, enquanto as empresas tiveram aumento na taxa de 1,5% para 2,04% anualmente. A nova medida do governo federal valerá até 31 de dezembro. A principal reclamação é que o aumento do imposto será cobrado até mesmo sobre as operações de contratos já firmados.

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