De acordo com o Sebrae, os pequenos negócios inovadores registraram perda de 32% da receita, enquanto as empresas que não inovaram tiveram um percentual de perda maior: 39%. O professor de economia da Universidade de São Paulo (USP) Marcelo Caldeira Pedroso ressalta que as empresas que conseguem inovar durante uma crise entram em um ciclo virtuoso. “As empresas que se preparam durante essa crise certamente vão ter boas recompensas nos momentos pós-crise. Quando se tem algum tipo de problema, por exemplo, um aumento de custo de matéria prima, isso serve para a empresa e seus concorrentes. Portanto a empresa mais eficiente, criativa, inovadora, tende a sobressair.
Sem dar conta da demanda por máscaras industriais, o empresário Yuri Gricheno precisou mudar a empresa que administra para um prédio maior para dar conta da demanda crescente. Em maio do ano passado, quando a população ainda estava se acostumando ao uso das máscaras de proteção, Yuri encontrou o tecido anti-viral e viu que seria um bom negócio focar na produção do equipamento. “Ano passado foi um ano super desafiador. A gente se reinventou e trouxe os itens antivirais, a Insider foi uma das primeiras marcas a fazer as máscaras antivirais e com isso a gente cresceu bastante, teve bastante repercussão, um produto que as pessoas de fato precisavam, e com isso a gente acabou focando muito mais nessa linha de produtos antivirais, que ajudam a proteger durante a pandemia”, afirma Yuri Gricheno. Assim como Yuri, durante a pandemia em 2020 um a cada quatro microempresários implementou alguma inovação.
Mesmo com a alta nos preços de insumos importantes para o funcionamento da empresa, como tecido, e o aumento nas contas de luz e água, o empresário Yuri Gricheno espera resultados positivos. “A demanda tem continuado a aumentar, então as vendas tão crescendo bastante, em contrapartida os preços também. Então a gente tem que fazer a gestão dos custos e garantir que as margens estão saudáveis também”, conta.
*Com informações da repórter Nanny Cox
Jovem Pan