O Brasil chega a mais um marco na maior Campanha de Vacinação da história do país nesta sexta-feira (19). Desde janeiro, quando a imunização contra a Covid-19 começou, o Brasil aplicou mais de 300 milhões de doses de vacina. E os resultados do avanço na vacinação refletem no cenário epidemiológico da doença. Desde o pico da pandemia, registrado em abril, a média móvel de óbitos caiu 91,7%.
“O Brasil tem vacina! São mais de 360 milhões de doses distribuídas para todos os entes federados. Com mais esse marco, a gente chega a um patamar em que podemos considerar que a Campanha de Vacinação contra a Covid-19 é a maior campanha da história que esse país já viu. Temos um cenário epidemiológico bem mais equilibrado em relação à pandemia da Covid-19, e isso se deve à força do nosso Sistema Único de Saúde (SUS), eficiência das políticas públicas lideradas pelo Ministério da Saúde e, na ponta, pelos estados e municípios”, contou Queiroga.
Ainda esta semana, o Ministério da Saúde fez um chamado importante aos brasileiros aptos a completarem o esquema vacinal, mas que não voltaram ao posto de vacinação para receber a segunda dose. Até o momento, dados da Pasta apontam que mais de 21 milhões de pessoas se encontram nessa situação. Vale ressaltar que “proteção pela metade não é proteção”. Por isso, o Ministério da Saúde lançou a campanha Mega Vacinação para ampliar ainda mais o número de brasileiros completamente vacinados e com a dose de reforço no braço. Neste sábado (20), pontos de imunização estarão abertos em todo país para o dia “D” da força-tarefa.
Até o momento, 157,6 milhões de brasileiros receberam a primeira dose e 129,8 milhões tomaram as duas doses ou dose única da vacina. Com isso, 73,3% da população-alvo completaram o ciclo vacinal. Se todos os 21 milhões de brasileiros voltarem aos postos para a dose 2, o número de pessoas com o esquema completo será de quase 85%.
O Ministério da Saúde ampliou a dose de reforço para toda a população adulta acima de 18 anos. Desde que o reforço na imunização começou, o número de vacinas aplicadas atingiu 12,7 milhões.
Vale lembrar que o intervalo entre a dose dois e a de reforço também foi reduzido. Antes, as pessoas precisavam aguardar seis meses para tomar o reforço. Agora, o prazo passa a ser de cinco meses após o esquema vacinal completo. A orientação é baseada em pesquisas científicas que apontam queda na resposta imune, principalmente, a partir do 5º mês após a dose dois.
Fernando Brito – Ministério da Saúde