A Secretaria da Saúde de Minas Gerais está monitorando o caso de uma paciente com covid-19 que desembarcou em Belo Horizonte depois de deixar o Congo, na África, e passar pela Turquia, no dia 17 de novembro. A mulher, de 33 anos, apresentou sintomas logo que chegou em na cidade, na última 2ª feira (22.nov) e procurou atendimento na UPA do Hospital Odilon Behrens neste domingo (28.nov).
Ela foi submetida a exames que confirmaram o diagnóstico positivo para a coronavírus e foi transferida para o Hospital Eduardo de Menezes. De acordo com a prefeitura, a paciente não é vacinada. Esse é o segundo caso suspeito da variante Ômicron no país.
O primeiro caso de suspeita da nova variante é de um passageiro que desembarcou durante o fim de semana no aeroporto de Cumbica, em Guarulhos (SP), e só descobriu que estava coronavírus depois de fazer o exame, por conta própria, no aeroporto internacional. O resultado do exame já foi encaminhado ao Instituto Adolfo Lutz, onde vai passar por um sequenciamento genômico. Só então será possível saber por qual cepa do coronavírus o passageiro foi infectado na 4ª feira (01.dez).
Por enquanto, passageiros que chegam de outros países precisam apresentar nos aeroportos apenas o resultado negativo do teste para a covid-19. Na opinião de infectologistas, as exigências para entrar no Brasil precisam ser mais rigorosas, na tentativa de fechar o cerco contra a nova variante.
O Ministério da Saúde ainda não se posicionou sobre a obrigatoriedade do comprovante e disse que, se houver uma terceira onda, o país está preparado. Em São Paulo, o prefeito Ricardo Nunes disse que pode recuar da decisão de flexibilizar o uso de máscaras a partir do dia onze de dezembro.
SBT News