França bane embalagens plásticas de frutas e verduras

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O governo da França começou a proibir o uso de plásticos na comercialização de frutas e vegetais e sua consequente produção de lixo. Dispensáveis em muitos casos, as embalagens plásticas serão eliminadas de cerca de 30 alimentos.

Segundo a Fundação Heinrich Boll, organização alemã que atua em 60 países, cerca de 37% das frutas e verduras na França são vendidos em embalagens plásticas. Pepinos, brócolis, bananas, maçãs e kiwis estão entre os itens que poderão ser encontrados nos supermercados livres de sacos, recipientes e celofane.

A proibição será estendida a todas as frutas e verduras até junho de 2026. Enquanto isso, o país buscará outras soluções para os casos onde embalagens são necessárias, como frutas maduras que poderiam se deteriorar se vendidas a granel. Há ainda exceções à lei, tais como framboesas, morangos, mirtilos e sementes germinadas (alfafa, lentilha, soja, entre outras).

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A medida, que começou a valer no último sábado (1°), espera retirar de circulação um bilhão de embalagens a cada ano. Outro objetivo é que 20% dos produtos de grande e médio porte sejam vendidos a granel até 2030.

Ainda em 2021, o governo francês prevê implementar a obrigação de espaços públicos em fornecer bebedouros para reduzir o uso de garrafas de plástico e os estabelecimentos de fast-food não poderão mais oferecer brinquedos de plástico gratuitos. Outra medida será proibir a destruição de produtos não vendidos, de forma que empresas não poderão queimar ou destruir roupas, móveis, brinquedos e produtos de higiene que não conseguiram vender.

Há dois anos o governo francês começou a banir descartáveis. Além do objetivo de retirar de circulação todos os plásticos descartáveis nas próximas duas décadas, a França tem como objetivo reciclar 100% dos plásticos até 2025.

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