A Anvisa (Agência Nacional de Vigilência Sanitária) publicou na sexta-feira, 04, uma determinação que visa inibir a comercialização de autotestes falsos para Covid-19. Segundo o órgão, itens falsos de detecção do vírus Sars-CoV-2 serão apreendidos e suas vendas através de comércios online ou grupos de mensagens estão proibidas, bem como a distribuição e propaganda dos produtos não originais. O consumidor deve apenas garantir um autoteste em farmácias ou drogarias, para evitar, assim, a compra em lugares duvidosos e que não fornecerão a versão reguliarizada. “O produto falsificado não traz nenhuma garantia de funcionamento ou de segurança para o consumidor”, ressalta a agência.
Segundo a reguladora, existem diferenças claras entre as versões originais e falsas dos autotestes. O falsificado apresenta um guia ilustrado com o modo de realização do teste, enquanto a versão original não disponibiliza este material. Um swab cotonete, para realizar a coleta do material, maior do que nove centímetros refere-se ao produto adulterado. A tampa de rosca que não possui orifício para gotejamento indica que o material não é o original, além do número de registro diferente do que consta no sistema da Anvisa: 80859840213. A comercialização dos itens, fora de drogarias ou farmácias autorizadas pela agência pode ser denunciada pelo cliente através da Ouvidoria ou das Vigilâncias Sanitárias.
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